Com 63 anos de emancipação política completados em 23 de abril, o município de Teofilândia foi homenageado pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) com uma moção de congratulação apresentada pela deputada Ludmilla Fiscina (PV). No documento, a parlamentar destaca a origem e trajetória do município localizado no nordeste baiano.
Segundo ela, a origem do povoado remonta ao início do século XVIII, quando vaqueiros da antiga fazenda Vargem de Baixo, em meio a uma grande seca, encontraram uma formação rochosa com cavidades naturais de retenção de água — os chamados caldeirões ou tanques de pedras. “O local, antes apenas uma área de passagem para o gado, passou a atrair fazendeiros, que ali estabeleceram novas fazendas e construções”, relatou a parlamentar.
Ludmilla acrescentou que a área, inicialmente conhecida como Arraial de Pedras, foi transformada em distrito em 1953, sob o nome de Itapicuru, ainda sob a jurisdição de Serrinha. Anos depois, acrescentou ela, recebeu o nome de Teofilândia, em homenagem a Joaquim Teófilo de Oliveira, figura local de destaque. A emancipação política veio em 1962, com a promulgação da Lei Estadual nº 1.685.
“É justo prestar homenagem ao povo de Teofilândia, que construiu sua história com esforço e determinação. Este reconhecimento simbólico reforça o valor da identidade local e o papel que os municípios desempenham na formação social e econômica da Bahia”, afirmou a deputada ao justificar a homenagem.
Teofilândia pertence ao Território de Identidade do Sisal, possui uma área de 335,5 km² e abriga uma população de pouco mais de 23 mil habitantes. O município faz divisa com Araci, Barrocas, Biritinga e Serrinha.