A deputada Ludmilla Fiscina (PV) protocolou, na Casa Legislativa, moções de congratulações às cidades de Aporá, Ribeira do Amparo, Olindina e Sátiro Dias, que, nesta quinta-feira (14), comemoram aniversário de emancipação política. Nos documentos, a parlamentar parabenizou as cidades aniversariantes, ressaltando características, origens e o processo de conquista da autonomia de cada uma delas.
A respeito de Aporá, a parlamentar lembrou a formação do povoado, no território integrante da Sesmaria da Casa da Torre de Garcia d’Ávila, na primeira metade do século XIX, por colonos que se estabeleceram para desenvolverem a criação de gado e o cultivo de lavouras de subsistência. “Em 1816, o Povoado de Aporá foi elevado à categoria de freguesia, com o nome de Nossa Senhora da Conceição de Aporá, vinculada à freguesia do Divino Espírito Santo de Inhambupe, e em 14 de agosto de 1958 foi elevado à categoria de município pela Lei Estadual nº 1.021, com o nome simplificado de Aporá, desmembrado, obviamente, do Município de Inhambupe”, colocou.
A legisladora também destacou a história de Ribeira do Amparo, iniciada na segunda metade do século XVII, com um aldeamento missionário para a catequese dos indígenas Cariris, primeiros habitantes da região, denominada, na época, Ribeira do Pau Grande. Em 1848, o povoado foi elevado à categoria de freguesia, com o nome de Nossa Senhora do Amparo da Ribeira do Pau Grande, subordinado a Vila de Pombal, passando a Vila Amparo em 1890. Em julho de 1931, a vila foi extinta e anexada como distrito ao município de Cipó. Tempo depois, teve o nome alterado para Ribeira do Amparo. “Por meio da Lei Estadual nº 1027, datada de 14 de agosto de 1958, o distrito foi emancipado e desmembrado de Cipó, criando-se o novo município de Ribeira do Amparo, e instalado em 7 de abril de 1959”, ressaltou.
No tributo a Olindina, que assim como Aporá e Ribeiro do Amparo completam 47 anos de emancipação, a deputada salientou a infraestrutura e serviços, “com agência do Banco do Brasil, uma casa lotérica que funciona como posto bancário da Caixa Econômica Federal, uma agência postal, dois hotéis e duas pousadas com 95 leitos no total, empresas de transporte rodoviário interurbano, estação rodoviária, estação repetidora de televisão, estações de rádio”.
A história da cidade, segundo Ludmila, está diretamente relacionada à Guerra do Paraguai, uma vez que, por força do hábito da época o Doutor Pedro Ribeiro de Araújo, como médico e chefe do hospital para feridos, acabou agraciado com as terras do atual município de Olindina, tomando posse do lugar e batizando-o de Fazenda Mocambo, pertencente ao município de Itapicuru. Em 1882, passando pelo município, o beato Antônio Vicente Maciel, mais conhecido por Antônio Conselheiro, construiu uma capela com a invocação de São João Batista, depois nomeada Nossa Senhora da Conceição. “Por conta disto, já se formava um pequeno povoado com alguns casebres, quando na mesma ocasião foi denominada de Nova Olindina, cujo nome permaneceu até o ano de 1943, para depois adotar a denominação definitiva de Olindina”, recordou.
Na homenagem a Sátiro Dias, emancipado em 14 de agosto de 1958 e comemorando 65 anos de emancipação nesta quarta-feira, a parlamentar destacou a “grande extensão territorial de forte marca agrícola” do município e o comércio, com a produção de farinha, do feijão e do milho, e de frutas, como melancia e caju.
Por fim, Ludmilla Fiscina elogiou o potencial artístico da população satirense, a produção cultural, o turismo e os eventos, citando festas tradicionais do município, “a exemplo da Festa da Padroeira Nossa Senhora do Amparo, realizada em 02 de fevereiro, os festejo juninos, e agora, em 14 de agosto, a Festa de Emancipação Política, além do Encontro de Conterrâneos e Amigos de Sátiro Dias, que acontece desde 2010”, colocou.
Foto: Aluísio Neto



